Duas comunicações aparentemente contraditórias:
- World Cancer Research Fund: para prevenção de cancro seja “tão magro quanto possível, com um IMC entre 21 e 23”.
- Katherine Flegal no artigo científico Cause-Specific Excess Deaths Associated With Underweight, Overweight, and Obesity (2007) - o excesso de peso não está associado a um aumento da mortalidade por cancro ou por doenças cardiovasculares e está inclusivé relacionado com uma redução significativa da mortalidade por outras causas.
Sejamos críticos, todos sabemos que menor mortalidade não representa necessariamente melhor qualidade de vida. A mortalidade pode ter diminuído simplesmente porque os cuidados de saúde estão melhorados. Segundo este estudo, não se morre tão cedo, mas havendo excesso de peso há mais probabilidade de vir a desenvolver cancro! De que adianta ter uns quilinhos a mais e viver mais uns anos, se estes não forem anos de qualidade?
“Até podemos ser ligeiramente gordos que não faz assim tanto mal!” Esta é a conclusão que tiramos ao ler um dos artigos do Jornal Público de dia 9 de Novembro e também quando ouvimos algumas noticias na televisão.
Nem tudo o que a comunicação social diz, corresponde inteiramente à verdade. Sejamos cautelosos para distinguir boas de más comunicações!
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