sábado, 15 de dezembro de 2007

A educação vale a pena!

No âmbito da disciplina de comunicação, realizamos uma sessão de educação alimentar destinada a crianças do 5ºano.
Sensibilizadas com a problemática crescente da obesidade infantil, o nosso objectivo foi ensinar qual a constituição adequada de uma merenda saudável e incentivar a prática regular de actividade física.
A experiência foi muito gratificante, pois as crianças mostraram-se bastante receptivas à mensagem! Isto mostra que vale a pena apostar na educação alimentar.
Apesar de não avaliarmos os comportamentos das crianças após a sessão, pelo questionário aplicado no final, pela atitude destas durante a sessão e pela sua participação activa nas actividades propostas, acreditamos que a sessão foi bem sucedida! No entanto, pela observação dos alimentos disponíveis no buffet da escola (maioritariamente bolos e refrigerantes, o pão num local pouco visível e ausência de fruta), podemos calcular que será difícil a manutenção, a longo prazo, dos conhecimentos adquiridos. Ainda há muito a fazer para melhorar a disponibilidade alimentar das escolas!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Confusão na comunicação!

Duas comunicações aparentemente contraditórias:

  • World Cancer Research Fund: para prevenção de cancro seja “tão magro quanto possível, com um IMC entre 21 e 23”.
  • Katherine Flegal no artigo científico Cause-Specific Excess Deaths Associated With Underweight, Overweight, and Obesity (2007) - o excesso de peso não está associado a um aumento da mortalidade por cancro ou por doenças cardiovasculares e está inclusivé relacionado com uma redução significativa da mortalidade por outras causas.

    Sejamos críticos, todos sabemos que menor mortalidade não representa necessariamente melhor qualidade de vida. A mortalidade pode ter diminuído simplesmente porque os cuidados de saúde estão melhorados. Segundo este estudo, não se morre tão cedo, mas havendo excesso de peso há mais probabilidade de vir a desenvolver cancro! De que adianta ter uns quilinhos a mais e viver mais uns anos, se estes não forem anos de qualidade?

    “Até podemos ser ligeiramente gordos que não faz assim tanto mal!” Esta é a conclusão que tiramos ao ler um dos artigos do Jornal Público de dia 9 de Novembro e também quando ouvimos algumas noticias na televisão.
    Nem tudo o que a comunicação social diz, corresponde inteiramente à verdade. Sejamos cautelosos para distinguir boas de más comunicações!

sábado, 1 de dezembro de 2007

Educação alimentar

Consciente do problema crescente da obesidade infantil em Portugal, o Ministério da Educação lançou um Referencial para uma Oferta Saudável, que visa a educação alimentar em meio escolar. Neste guião, os estabelecimentos de ensino são encorajados a tomar medidas importantes na mudança de atitudes e comportamentos das crianças e jovens, através de sessões de educação alimentar, de alterações da oferta alimentar dos bufetes e cantinas, entre outros.
É necessário que se eduque as crianças, desde bem cedo, no sentido destas adquirirem estilos de vida saudáveis, para que no futuro possam inverter o padrão de saúde actual. Assim, esperamos que o governo português implemente novas medidas.